Toda criança deve ser avaliada no primeiro ano de vida. Este exame é fundamental para detectar e tratar problemas que possam afetar o desenvolvimento normal da visão.
Diferenças de grau importantes entre os olhos e estrabismos, em que a criança desvia sempre o mesmo olho. Este comprometimento da visão chama-se ambliopia e é de difícil solução após os 5 anos de idade.
A região ao redor dos olhos é rica em irrigação sanguínea, o que é ótimo para a cicatrização e para evitar infecções. Por outro lado, é normal que nos primeiros dias apareçam inchaço e equimoses (roxo), o que pode ser amenizado com o uso de compressas geladas nas primeiras 48 horas. Costumamos recomendar também que atividades físicas, principalmente aeróbicas e de impacto, sejam evitadas nas primeiras duas semanas, bem como a exposição prolongada ao sol. Os pontos já podem ser retirados geralmente após 5 a 7 dias da cirurgia.
Anualmente, nos primeiros seis anos de vida (quando se completa a maturidade do sistema visual); e a cada dois anos, até os 40 anos, se não há problemas de visão. Após os 40 anos, os exames devem voltar a ser anuais.
A plástica ocular ou oculoplástica é um ramo da Oftalmologia. As pálpebras estão em contato direto com o olho, tendo papel essencial na sua proteção e lubrificação, além da manutenção da função visual. O especialista em Plástica Ocular dedica-se ao tratamento cirúrgico de todas as alterações das pálpebras e região periocular relacionadas a patologias, ao envelhecimento e à estética, como a blefaroplastia para a correção do excesso de pele e bolsas de gordura palpebrais. O conhecimento da condição ocular individual permite um tratamento focado no melhor resultado estético e funcional.
Para prevenir a diminuição da visão e detectar doenças que só causam sintomas em estágios avançados. Exemplos: pressão alta nos olhos (glaucoma), tumores, diabetes, hipertensão arterial, doenças reumáticas, etc.
A órbita é a cavidade óssea onde se encontram o globo ocular e diversas outras estruturas responsáveis pelo seu funcionamento. Nela podem ocorrer traumas, malformações, tumores e inflamações. A cirurgia da órbita exige experiência e cuidados para minimizar os riscos de perdas funcionais. Podem ser realizadas ressecções, correções ou biópsias por diversas vias de acesso à órbita, geralmente através das pálpebras ou da conjuntiva. Outra cirurgia frequentemente realizada é a descompressão da órbita, indicada para a redução do exoftalmo em pacientes com problemas relacionados à tireóide (doença de Graves).
A correção do estrabismo pode ser feita em qualquer idade. Entretanto, possibilita um melhor resultado funcional quando realizado na criança.
O primeiro passo para isso é a realização de um exame oftalmológico completo, no qual será avaliada a indicação e a possibilidade de usar lentes de contato. Havendo possibilidade, será marcado um teste de lentes, no qual serão feitas medições para determinar o tipo, a curvatura e o grau das lentes a serem adaptadas.
A blefaroplastia é a cirurgia estética das pálpebras. Geralmente são abordados o excesso de pele e o prolapso de bolsas palpebrais, podendo ser realizada nas pálpebras superiores e/ou inferiores.
Não há uma idade certa para realizar a cirurgia, sendo a indicação relacionada às queixas de cada paciente, passando por uma avaliação individualizada para se atingir os resultados possíveis e desejados. Os aspectos funcionais das pálpebras devem ser sempre respeitados para que se mantenha uma adequada lubrificação e proteção ocular.
A cirurgia pode ser realizada por diferentes incisões em sulcos naturais da pele ou através da parte interna das pálpebras. É um procedimento ambulatorial (não necessita internação), realizado em bloco cirúrgico. Geralmente a blefaroplastia é realizada sob anestesia local e sedação com anestesista.
Não. Entretanto, existem situações, como em alguns estrabismos, que seu uso pode ser fundamental para a manutenção do alinhamento dos olhos.
Não. Os colírios são medicamentos, sob a forma de gotas. Assim sendo, podem causar efeitos indesejáveis, em certas situações. Por isso, só podem ser usados sob prescrição médica.
A toxina botulínica é usada desde 1980 para a correção de algumas formas de estrabismo e de contrações involuntárias das pálpebras e face, que chamamos blefaroespasmo. A observação de que os pacientes tratados de blefaroespasmo tinham suas rugas de expressão facial atenuadas levou a toxina a ser empregada também com a finalidade estética.